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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PENSÃO POR MORTE

A pensão por morte é um benefício previdenciário pago pelo INSS aos dependentes do segurado falecido, destinado a garantir proteção financeira à família após a perda de quem contribuía para o seu sustento.

Apesar de ser um direito previsto em lei, a concessão da pensão por morte exige o cumprimento de requisitos específicos e, após a Reforma da Previdência, passou por mudanças importantes, principalmente no valor do benefício e no tempo de duração.

Quem tem direito à pensão por morte?

Para ter direito ao benefício, é necessário comprovar:

  • o falecimento do segurado;
  • a qualidade de segurado na data do óbito;
  • a condição de dependente de quem solicita a pensão.

Dependentes reconhecidos pelo INSS

A legislação previdenciária organiza os dependentes em classes, obedecendo uma ordem de prioridade:

Primeira classe (dependência presumida):

  • cônjuge;
  • companheiro(a) em união estável;
  • filhos não emancipados menores de 21 anos;
  • filhos inválidos ou com deficiência.

👉 Nesses casos, a dependência econômica é presumida por lei.

Segunda classe:

  • pais do segurado.

Terceira classe:

  • irmãos menores de 21 anos ou inválidos.

📌 Dependentes das segunda e terceira classes devem comprovar dependência econômica, e a existência de dependente em classe anterior exclui as classes seguintes.

O que é qualidade de segurado?

A qualidade de segurado é a condição de quem:

  • estava contribuindo para o INSS na data do óbito;
  • estava em período de graça;
  • ou já era aposentado.

Mesmo sem contribuições recentes, a legislação assegura a manutenção da qualidade de segurado por determinado período, conforme cada caso.

Como pedir a pensão por morte no INSS?

O pedido é feito de forma administrativa, preferencialmente pelo portal Meu INSS.

Documentos normalmente exigidos:

  • certidão de óbito;
  • documentos do falecido;
  • documentos dos dependentes;
  • certidão de casamento ou prova de união estável;
  • documentos de dependência econômica, quando exigidos;
  • CNIS do falecido.

Cada caso pode exigir documentação específica, especialmente quando há união estável ou dependência econômica a ser comprovada.

Comprovação do vínculo ou da dependência econômica

A comprovação varia conforme a classe do dependente:

Para cônjuges, companheiros(as) e filhos

A dependência econômica é presumida, sendo necessário apenas comprovar o vínculo:

  • certidão de casamento;
  • documentos que comprovem união estável;
  • certidão de nascimento dos filhos.

Para pais, irmãos ou enteados

Além do parentesco, é necessário comprovar:

  • dependência financeira;
  • inexistência de dependentes de classe superior.

Dica importante

A comprovação da união estável é um dos maiores desafios nos pedidos de pensão por morte, especialmente quando não há filhos em comum.

Documentos que ajudam nessa comprovação incluem:

  • contas bancárias conjuntas;
  • declaração de Imposto de Renda;
  • comprovantes de residência comum;
  • planos de saúde ou seguros;
  • fotos, mensagens e declarações de testemunhas.

O que mudou com a Reforma da Previdência?

A Reforma da Previdência trouxe mudanças relevantes, principalmente no valor da pensão por morte.

Valor do benefício

Atualmente, a pensão corresponde a:

  • 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou teria direito;
  • acrescido de 10% por dependente, até o limite de 100%.

As cotas cessam individualmente e não são redistribuídas aos demais dependentes.

Duração da pensão

A duração do benefício para cônjuge ou companheiro(a) depende:

  • da idade do dependente;
  • do tempo de contribuição do segurado;
  • do tempo de casamento ou união estável.

O benefício pode ser temporário ou vitalício, conforme o enquadramento legal.

Principais motivos de indeferimento

Entre os motivos mais comuns estão:

  • falta de prova da união estável;
  • perda da qualidade de segurado;
  • documentação incompleta;
  • erro na análise do INSS.

Conclusão

A pensão por morte é um benefício essencial de proteção à família, mas exige análise técnica cuidadosa, especialmente após as mudanças trazidas pela Reforma da Previdência.

Contar com orientação especializada é fundamental para garantir:

  • concessão correta do benefício;
  • valor adequado;
  • segurança jurídica desde o primeiro pedido.

👉 Precisa de orientação sobre pensão por morte?
Entre em contato e receba uma análise personalizada do seu caso.

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