“Salário-maternidade com apenas 1 contribuição: é possível!”
🌸 “É só pagar um mês de INSS que você já recebe salário-maternidade.”
Será mesmo?
Imagine a seguinte cena — e veja se ela não parece com a sua história.
Ana é manicure. Sempre trabalhou por conta própria, nunca teve carteira assinada.
Grávida de cinco meses, ela ouve de alguém:
👉 “É só pagar um mês de INSS que você já ganha salário-maternidade.”
A esperança vem na hora.
Mas junto com ela, a dúvida:
❓ Isso é verdade ou é aquela informação pela metade que pode dar problema depois?
Se você é autônoma, MEI ou facultativa, essa dúvida também pode ser a sua — e ela é mais comum do que parece.
📌 Qual é a regra hoje (o que realmente vale)
Por muitos anos, o INSS exigiu 10 contribuições mensais para liberar o salário-maternidade das:
autônomas (contribuinte individual),
facultativas,
MEI,
seguradas especiais.
Isso fazia com que muitas mulheres, mesmo grávidas e precisando do benefício, tivessem o pedido negado por falta de carência.
⚖️ Isso mudou.
Após decisão do STF e a posterior regulamentação pelo INSS, essa exigência de 10 contribuições foi afastada para essas seguradas.
👉 Hoje, a regra é outra:
basta uma contribuição válida, feita antes do parto, da adoção ou da guarda,
desde que você esteja filiada ao INSS
e mantenha a qualidade de segurada na data do evento.
Na prática, a regra das autônomas ficou muito mais próxima da realidade de quem trabalha com carteira assinada.
🧩 Vamos voltar para a história da Ana (passo a passo)
🔹 Como era antes (regra antiga)
Ana se inscrevia como contribuinte individual.
Precisava pagar 10 meses de INSS antes do parto.
Se engravidasse e tivesse apenas 5 contribuições, o pedido seria negado, mesmo precisando do benefício.
🔹 Como é agora (regra atual)
Ana se inscreve corretamente como autônoma.
Paga uma contribuição, no código certo e dentro do prazo.
O parto acontece quando ela ainda está dentro do período de graça, mantendo a qualidade de segurada.
👉 Nesse cenário, essa única contribuição já supre a carência e ela pode ter direito ao salário-maternidade.
✅ Quando “1 contribuição” realmente funciona
✔️ Inscrição correta no INSS (autônoma, facultativa ou MEI).
✔️ Guia paga no código certo, no prazo e antes do parto/adoção/guarda.
✔️ Qualidade de segurada preservada na data do evento (dentro do período de graça que nasce dessa contribuição).
❌ Quando “1 contribuição” NÃO resolve
🚫 Guia paga em atraso ou com código errado.
🚫 Falta de comprovação da atividade, quando exigida.
🚫 Perda da qualidade de segurada antes do parto por longos períodos sem proteção previdenciária
⚠️ Atenção: aqui mora a pegadinha
Quando alguém diz apenas:
👉 “Paga um mês que você tem direito”,
está deixando de fora pontos fundamentais:
Não basta pagar qualquer guia: ela precisa ser válida, correta e tempestiva.
Você precisa ser, de fato, segurada do INSS na data do parto, adoção ou guarda.
Uma contribuição supre a carência, mas não substitui filiação regular nem conserta erros do passado.
É por isso que tanta gente paga guia e, mesmo assim, recebe indeferimento.
📝 Resumo rápido para você não esquecer
✔️ Não se exige mais 10 contribuições para autônomas, facultativas, MEI e seguradas especiais.
✔️ Continua obrigatório:
estar filiada ao RGPS;
ter ao menos uma contribuição válida antes do fato gerador;
comprovar qualidade de segurada na data do parto/adoção/guarda.
🔍 Mito x Realidade
❌ Mito: “Grávida, é só pagar um mês de INSS que o benefício é garantido.”
✅ Realidade: “Uma contribuição pode suprir a carência, mas só funciona se houver filiação correta, pagamento certo e qualidade de segurada no momento do parto.”
💡 E agora, o que você faz?
Se essa história da Ana parece com a sua, não decida no achismo.
O caminho seguro é:
analisar o seu CNIS;
verificar se já houve vínculo, MEI ou contribuição anterior;
identificar em que momento da gestação ou do parto você está;
conferir se a qualidade de segurada está preservada.
⚠️ Uma orientação errada pode significar:
benefício negado;
dinheiro perdido em guia paga sem necessidade;
ou atraso no recebimento de um direito essencial.
👉 Antes de pagar qualquer guia, busque uma análise previdenciária personalizada.
É ela que transforma a informação da internet em direito reconhecido pelo INSS — com segurança jurídica e tranquilidade para você e seu bebê.
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